Recentemente assisti ao documentário 'Por que que a gente é assim', sobre a banda Barão Vermelho e me chamou a atenção quando Frejat fala do álbum chamado 'Álbum' de 1996.
Eclipse, 1ª formação 1983.
Era a primeira vez que o BV lançava um disco só de covers e Frejat diz que a banda aprendeu e cresceu muito ao tentar adaptar músicas dos outros.
Então me veio a mente a banda Eclipse que cito no livro como sendo minha primeira banda.
Quando Rodrigão Jhonys abre o bar Anéis de Saturno (1984) surge o primeiro palco dentro da capital goiana dedicado exclusivamente ao rock e ali tocaram Os Wemaguettes, Marca Registrada e Eclipse, mas eu ainda não cantava com eles.
Nessa noite eles me convidam para cantar porque eu era fã da banda e conhecia todo o repertório.
Repertório esse que era todo de covers de bandas de rock nacionais e internacionais.
Depois disso eu estava na banda e o Eclipse tocava muito na cidade toda e em eventos toscos no interior do estado.
O paralelo com o que Frejat falou no documentário é que realmente quando você ensaia covers isso te dá um domínio fabuloso sobre o instrumento/voz.
É um excelente laboratório para quem está começando e naquele momento tão carente de rock em Goiânia ninguém reclamava de uma banda que tocasse covers.
Sim, havia os detratores, gente que desprezava o Eclipse como se fossemos uma banda de baile, mas se não fosse pelo Eclipse Goiânia teria tido muito menos noites de rock naquele 1984.
O Eclipse era Carlos Melo no baixo, Claudio Melo na guitarra base, Raphael Veiga na guitarra solo/vocal e Serjão Vale na bateria.
Quarto Mundo, última formação 1987
Em maio de 1985 eu saio do Eclipse para formar o Quarto Mundo. No início de 1986 Serjão se torna nosso baterista e com a saída de Joca (baixista do Quarto Mundo)no final de 1986 Carlos Melo se junta a nós e então temos a formação final do Quarto Mundo com 3/4 de ex-integrantes do Eclipse.
C'est la vie.
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